TIM desacelera em negociação para adquirir GVT

TIM desacelera em negociação para adquirir GVT

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Na semana passada, a Telecom Italia (controladora da TIM) havia planejado fazer uma oferta para adquirir a GVT, da empresa francesa Vivendi. A decisão, que estava prevista para as próximas semanas, foi publicada pelo jornal italiano Il Sole 24, nesta quarta-feira: desistiu da ideia.
"A Telecom (Italia) desistiu da ideia de apresentar uma oferta não vinculante (pela GVT)", afirmou o jornal, sem citar fontes.
Ainda de acordo com o jornal, o prazo para as ofertas não vinculantes preliminares já teria expirado. Houve um total de quatro propostas, todas abaixo de 6 bilhões de euros (16 bilhões de reais), e nenhuma a respeito de operadores de telefonia.
A decisão, que já era aguardada por italianos e Brasileiros, foi parar nos trending topics do Twitter, já que a TIM Brasil é uma das operadoras campeãs de reclamações na Anatel.
Entretanto, de acordo com a Reuters, a Telecom Italia ainda pode entrar na corrida para comprar a GVT - se o grupo francês reduzir suas expectativas de preço. O grupo italiano pretente aumentar sua presença no mercado brasileiro, já que a unidade TIM Participações tem se mostrado uma importante fonte de crescimento nos últimos anos.
Ainda de acordo com a agência, a Telecom Italia não tomou parte do processo de venda formal até o momento, desanimando-se com o preço alto pedido pela Vivendi e com a oposição da espanhola Telefónica, sua maior rival. A Vivendi tenta obter ao menos 7 bilhões de euros (19 bilhões de reais) pela operadora brasileira.
"A Telecom Italia não está participando do processo formal, mas a questão será decidida na reunião do conselho (de administração) em 6 de dezembro. O conselho pode dar mandato a gestores para entrarem nas negociações com base em um preço mais baixo", disse à Reuters uma das fontes próximas à situação, nesta quarta-feira. "O preço de 7 bilhões de euros que aparentemente a Vivendi está pedindo é muito alto", acrescentou.
Uma segunda fonte disse que a Telecom Italia optou por não apresentar uma oferta não vinculante devido ao preço e ao conflito de interesse com a Telefónica. Segundo ela, o preço justo seria de 5 bilhões de euros (R$ 13,5 bilhões).
No Brasil, a Telefónica tem influência no mercado das telecomunicações por meio da Vivo, ainda é o maior investidor na Telecom Italia e não tem direito a voto no que diz respeito aos ativos da Telecom Italia na América Latina.
No final de semana, o presidente do conselho da Telecom Italia, Franco Bernabé, afirmou ao Corriere della Sera que seu grupo ainda não tomou parte no processo de venda da GVT, mas que considerava a operadora brasileira um alvo interessante.

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